sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Encontro da Família Espírita de Tremembé

Leia alguns depoimentos dos participantes do Encontro da Família Espírita de Tremembé, edição 2007.

"Eu gostei muito, foi muito bom. Nós falamos bastante sobre um ponto que afeta todo mundo, é necessário, e é difícil pra quem não tem: o computador, uma coisa útil e necessária. Cada família tem que ter o alicerce para manter os horários que pode, para espionar as crianças e os jovens pra ver o que eles estão fazendo. Em casa impor horários, falar sobre religião, na parte da educação entra a religião, desde pequeno levar a criança pra ir ao centro, na evangelização, ensinando tudo de bom, você consegue contornar a situação".
Lilia
Grupo: Ciência, Comunicação e Educação

"Foi maravilhoso! Eu gostei muito, foi um dia que nem cansaço eu senti. Passei um dia feliz, feliz! E pode marcar outro que eu estou lá de novo".
Luiza
Cozinha

"O encontro foi ótimo! O estudo foi legal, produtivo, todo mundo falou, deu opinião, comentou. O encontro foi bem produtivo, um assunto que tem a ver com todo mundo, cada um tem que refletir sobre isso, botar em prática essas coisas, e não pode deixar pra depois, não ficar de braços cruzados e se acomodar. Tem mais é que ir à luta mesmo. Achei interessante. Muito bom!”
Luzinetti
Grupo: Ciência, Comunicação e Educação

"O encontro foi muito bom e muito proveitoso! Gostei que acrescentou muito no que a gente vem trabalhando. O estudo foi ótimo, o estudo foi muito bom, fez a gente interagir, trabalhar em grupo e expor o que a gente pensava, ele explicou muito bem sobre normose, foi muito objetivo. A gente viu que tem muita coisa que realmente é normal e é errado, e a gente poderia mudar, para a arte ser normal, não mais errada do jeito que é, que a televisão traz pra gente hoje, muito erro, muita coisa ruim. Nós fizemos uma frase de referência no grupo: Deixar de ser observador e passar a ser praticante. A gente fica de fora só observando mas a gente não põe a mão na massa. A gente vê o menino no semáforo, dá moeda pra ele, mas a gente não faz nada para tirar ele dali. A gente poderia tentar mudar e a gente não tenta, a gente se acomoda. Nossa foi muito bom! A parte da tarde foi surpreendente! Todo mundo procurando o tesouro, o tesouro, o tesouro, e o tesouro era nós mesmos, está dentro de nós. Foi excelente! JJá estou querendo saber a data do outro pra marcar presença".
Luciana Paulino
Grupo: Artes

"Gostei. Foi muito proveitoso. Gostei demais, estava curioso para saber o que era normose. Agora descobri que sou um Normótico Agudo! Mesmo apesar de espírita a gente prefere viver numa normose. No trabalho em grupo vimos o que era natural e errado e o que poderia ser natural e correto".
Paulo
Grupo: Ciência, Comunicação e Educação

"Eu achei que foi muito bacana, me senti alimentada espiritualmente de manhã e alimentada fisicamente, foi muito alegre, divertido e vocês estão de parabéns! A gente ficou com um pouco de dificuldade para achar normose dentro da nossa religião. Nas outras foi mais fácil. A gente deve procurar não fazer a prece decorada, mas falar com o coração, procurar ser mais amável com as pessoas, cumprimentar todo mundo. A gente fala: Ah eu sou cristão! Mas aí eu faço (ajo como cristão) perto de uma pessoa, mas não tenho coragem de dar um sorriso perto de outra. Sinceramente, todo mundo achou que o nosso grupo foi o mais difícil".
Dalva
Grupo: Trabalho, Sociedade e Religião

"Eu achei interessante, o tema abordado foi muito bem elaborado e muito bem discutido e sem contar que o almoço tava muito bom".
Fabrício
Mocidade

"Gostei muito da palestra, achei ótimo, tema interessante, bem atual, do que a gente está passando hoje em dia. Cheguei em casa e fiz um resuminho do que eu ouvi, pra eu fazer uma explanação sobre normose, que eu acho que é importante. E entre amigos e familiares eu fiz o comentário, expliquei para todos o que era e eu acho que vou falar aqui também porque acho que é interessante. O tema estudado em grupo foi interessante e pode até desenvolver mais o assunto, pode ser discutido mais vezes, podia ser ampliado, pode vir falar mais sobre isso".
Eliana
Grupo: Artes

"Maravilhoso! Beleza! Nota 10 pra Gessana! O tema foi muito bem explicado, o pessoal entrou no entendimento, soube explicar sobre normose".
Thiago Braga
Mocidade

"Legal! Conversamos bastante sobre normose. Meu grupo foi Trocar o Dia pela Noite. Nós representamos uma pessoa no computador até de madrugada. Na parte da tarde fui coordenador, correria".
Rafael Itami
Mocidade

"Ah eu amei! Foi muito bom! Tirando a parte do teatrinho que a gente riu muito. O tema em sala de aula foi Sexualidade, a gente fez um teatrinho. Adorei! A parte da tarde foi muito boa, tirando o coordenador".
Carol
Mocidade

"Eu achei legal, tava bem divertido, dinâmico, o meu time ganhou, é uma coisa assim da coordenadora, sem mim aquele time não ia pra frente. Eu achei mó legal a aula da Gessana, foram 4 teatrinhos, meu grupo pegou o tema Uso Excessivo do Fone de Ouvido. A gente fez um teatrinho, foi legal, o pessoal de Taubaté conseguiu interagir bastante, pessoas participativas. Como coordenadora foi uma correria mas valeu a pena porque no final o tesouro era eu mesma e eu já sabia da resposta, isso que era o mais sensacional, nem fiquei surpresa".
Jéssica
Mocidade

"A aula foi legal, bem dinâmica. Foram 4 grupos, cada um foi um tema para poder saber o que é normose. Meu grupo foi o tema Alimentação Desregulada".
Graziela
Mocidade

Achei legal, divertido. Gostei mais da caça ao tesouro, gostei mais da última prova de achar o espelhinho na sala. Meu grupo estudou o tema Alimentação Desregulada, tem gente que pensa de um jeito e tem outras que pensam de outro jeito. Um come muito, a gente tem que fazer ele parar de comer e o outro temos que fazer ele comer mais.
Mayara
Mocidade

"Legal! Nós aprendemos que não pode mexer com brinquedos de arma. Gostei mais do espelhinho da caça ao tesouro".
Luis Fernando
Evangelização Infantil

"Gostei mais da perna de pau. Gostei da aula, aprendemos o negócio da guerra e da paz, eles têm que parar com a guerra".
Jefferson
Evangelização Infantil

"Legal! Gostei mais da perna de pau. Aprendemos que não pode brincar com arma e beber remédio sem falar pro médico".
Letícia Haylani
Evangelização Infantil

"Da aulinha eu gostei, da caça ao tesouro, das provas, da comida, da fantasia, da perna de pau. Gostei de um monte de coisa".
Rafaela
Evangelização Infantil

"Eu gostei da comida, da gelatina, do vôlei, da caça ao tesouro, da aulinha, da perna de pau que foi difícil, mas......da fantasia!!”
Ana Carolina
Evangelização Infantil

"É gratificante para quem organizou o encontro saber que as pessoas realmente gostaram do que foi feito. É um estímulo pra gente sempre proporcionar o melhor encontro da vida de vocês. Dá trabalho! Mas o resultado compensa o esforço. Valeu gente e até o próximo!”
Mayumi, Organização

"Idem idem na mesma data e, graças a minha filhinha Mayumi esse foi o primeiro Encontro aqui em Tremembé que eu pude realmente relaxar e curtir (deixei todo o stress pra ela, ah... que bom...). Adorei trabalhar com as crianças do 1º ciclo, literalmente: pus fogo na classe, pusemos a mão na massa (massinha) e trouxemos a primavera pra Escola. E me diverti muito com a correria da Caça ao Tesouro.
Célia Elmy, Organização

Ao entrar na sala encontramos muito lixo espalhado (todos se incomodaram com a sujeira, mas ninguém fez nada). Moral: A sujeira foi de propósito, para nos fazer perceber qual seria a nossa atitude diante do lixo espalhado. Resposta: Nenhuma! Por fim ele explicou que o lixo na sala para nós era normal e citou várias outras notícias mundiais que para nós também eram normais: aquecimento global, desigualdade social, a África, que sofre com a fome e doenças. Tudo isso é normose. Pelo que eu entendi, normose é a nossa atitude perante as situações erradas, provocadas por nós mesmos, e que nós achamos normais. Ele diz que todos os problemas do mundo, da humanidade, são provocados pela ação do homem. Um ação que precisa ser revertida para atos bondosos, atitudes benevolentes, uma ação com humildade, generosidade... Mas primeiro é preciso olhar para dentro de nós mesmos e perceber que somos capazes, que não precisamos esperar pelo outro, e acreditar que Deus está ao nosso lado para nos ajudar.
Agindo assim estaremos caminhando para a perfeição.
Acreditar em um mundo melhor e que cada mudança dependerá da minha atitude é enxergar o nosso irmão como nós mesmos. Atividade: A classe foi dividida em 4 turmas, cada uma com um tema diferente para ser discutido. Meu grupo: ARTES. Foi lido um texto e, baseado na leitura tínhamos que elaborar um outro texto, no qual a questão era: Como as artes podem colaborar para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e qual seria nossa atitude? O que foi discutido no grupo: A Arte, ao nosso ver, está em tudo, traz para nós uma educação e um entendimento da nossa sociedade, do mundo, da humanidade. A Arte é uma cultura, é o retrato da nossa vida. Foram abordados vários exemplos de como poderíamos colaborar: a Internet, um instrumento tecnológico hoje muito importante para nossa vida, mas é essencial saber utilizar para fins produtivos. As famílias precisam estar atentas à educação dos filhos. A televisão, um meio de comunicação muito importante para a humanidade. Hoje o canal aberto se beneficia com o lado econômico e comercial, porém não tem um lado educativo. Conclusão: Uma visão do contexto da Arte. Ela aborda uma mensagem sociológica, ou seja, entende que a Arte deva servir à causas sociais e formação de valores, atitudes e hábitos.
Tânia Sodré, 30 anos, empregada doméstica, estudante do último ano de Normal Superior em Lorena.

Após termos uma noção geral sobre normose, inclusive vivenciando na própria sala de aula, onde encontramos vários papéis jogados no chão (... uma sujeirinha é normal), nos dividimos em grupos. Para o meu foi dado o tema Religião. Logo de início divergimos nas opiniões: "Pegamos o tema mais difícil". "Não, pegamos o mais fácil". Geralmente religião é uma tema polêmico, como dizem: "Religião não se discute". Será mesmo? Ou será isso uma normose? De uma frase tirada de nosso Orientador "Nosso país é um país cristão”, deduzimos que isso se trata de uma normose, pois todos, independentemente de religião, nos achamos cristãos só por acreditar em Deus, mas será que não é apenas um título? Será que exercemos no nosso dia-a-dia as práticas de um verdadeiro cristão? A partir daí identificamos outras normoses na religião como a oração decorada, a caridade material, o "achismo” de que nossa religião é sempre a melhor e a preguiça de mudar, de arregaçar as mangas, por saber que Deus sempre perdoa. Enfim, após identificar tantas normoses, chegamos à conclusão de que é hora de mudar, é hora de dar o exemplo, para assim podermos sonhar com um mundo melhor, um mundo onde não teremos que discutir religião, pois viveremos a religião, ou seja, um mundo com anormoses.
Luciana Corrêa, 35, evangelizadora infantil, escrevente judiciário.

domingo, 14 de outubro de 2007

Tropa de Elite é sintomático


Tropa de Elite é mais um filme brasileiro que permite ao público, espectador e ao mesmo tempo agente da trama na vida real, aproximar-se da atual situação social de nossos morros, favelas e guetos.

Essa intrincada rede que produz mais violência e morte é tecida por toda a sociedade. Miséria, corrupção, vício e indiferença contribuem para o desgaste e falência das instituições e das relações sociais e econômicas.

O filme denuncia, sem deter-se no assunto, a responsabiliade dos usuários de drogas no patrocínio do tráfico, algo que eles não conseguiriam ver "do apartamento da Zona Sul". Verdade, porém, eles mesmos, como usuários de drogas, merecem socorro pela fuga a que se entregam.

Caso todos os usuários de drogas simplesmente deixassem o vício, ainda teríamos o gravíssimo problema da miséria, que pressionam os jovens da favela para o tráfico e pressionam os policiais a "encontrar um jeito" para a sobrevivência além de seus soldos.

No início do filme, há uma citação do psicólogo social Stanley Milgran, que afirmou que o comportamento das pessoas não é determinado pelo caráter, e sim pelas circunstâncias em que ela se encontra.

Durante a cena do "treinamento prático" dos novos integrantes do Bope, como classificar o conflito, senão como guerra?

Enfim, Tropa de Elite revela os sintomas de uma sociedade enferma. Se o filme é previsível, ou se não há espaço para reflexão, ou ainda se o filme tenta justificar a vingança contra o crime, isso fica a cargo de cada espectador. Se nós vamos entender a mensagem de que a miséria, que é a origem do crime, é responsabilidade de todos nós, isso também depende de cada um.

Leia este mês no Jornal Palavra Espírita


Bezerra e Chico nas telas do cinema brasileiro

Estréia até o final do ano de 2007 o primeiro filme com roteiro espírita, sobre a vida de Bezerra de Menezes.


A falta de fé de Madre Teresa

Cartas de Madre Teresa, publicadas recentemente, estão sendo interpretada como falta de fé.


Crianças prodígio e crianças índigo

Seção traz notícias e novidades de interesse do público espírita.


Editorial
A sopa não é caridade

A assistência social espírita, considerada comumente como caridade, deve ser considerada sob outra ótica.


Evangelho
O batismo de João e de Jesus

O batismo de Jesus, momento cheio de simbolismo, tem aqui sua análise espírita.


Livros
A naturalidade de um renascimento

O batismo de Jesus, momento cheio de simbolismo, tem aqui sua análise espírita.


Notícias
Maria de Nazaré está em nova sede

O Centro Espírita 'Maria de Nazaré' comunica ao público sua nova sede.

Intercâmbio
Não importa

A religião escolhida por nós é menos importante que a transformação moral que se realiza.

Companheiros, a tarefa prossegue

A divulgação da Doutrina Espírita é uma tarefa que prossegue necessária.

A Casa de Eurípedes

A Casa de Eurípedes é uma das instituições que, do plano espiritual, oferece seu apoio a encarnados e desencarnados.

Poesia
Confia e serve

A morte deve ser encarada com coragem, e que esse aprendizado possa ser compartilhado.

Nossa riqueza

Eurícledes Formiga coloca em suas quadras a importância do trabalho e da ajuda.


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Família diz ganhar na loteria com dica de pais mortos

Em notícia publicada pela Folha Online, uma família afirma que recebeu dica dos pais mortos através de uma médium.

Ao ganhar o prêmio, Ceri Howe afirmou: "Existe alguma coisa de verdadeiro no Espiritismo".

Uma pena que não tenha sido tocada pela mensagem superior e consoladora do Espiritismo, ou então pela própria certeza de saber seus pais vivos.
É bom saber que dinheiro (ou qualquer benefício pessoal) e religião atendem em outro endereço.

Veja abaixo a íntegra da notícia:

Uma família da cidade de Cardiff, capital de Gales, ganhou sete milhões de libras esterlinas (R$ 26 milhões) na loteria após ter comprado os bilhetes sob a indicação dos pais mortos, feita por uma médium.
Ceri Howe, 43, começou a freqüentar uma sensitiva quatro anos atrás, após a morte de seus pais. Um tempo atrás recebeu uma mensagem que perto do fim de setembro teria dinheiro suficiente para comprar uma casa para ela e a filha.
Acreditando na premonição, ela convenceu quatro de seus irmãos e irmãs a comprarem junto com ela um bilhete. A família se encontrava em férias quando recebeu a grande notícia de que havia vencido.
"Minha filha me chamou para me dizer os números e enquanto ela lia para mim eu ia marcando. Eu gritava e todos os que estavam a minha volta gritavam também. Não podíamos acreditar", disse Howe.
Entre os números sorteados estavam o das três casas em que a família havia vivido no passado, inclusive a dos pais que teriam enviado a mensagem. "Existe alguma coisa de verdadeiro no espiritismo", disse Howe.
A família ainda pensa o que fazer com o dinheiro e a primeira aquisição deles foram férias coletivas em Tenerife, nas ilhas Canárias.